terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RESENHA: Cante para eu Dormir - Angela Morrison (Literatura de Cabeça)

Olá leitores!

Hoje a resenha é do livro Cante para eu Dormir, e saiu no blog Literatura de cabeça:





Meu Deus, como posso começar?
Como posso expressar em palavras o que senti em minhas mãos?
Começo a escrever dizendo que choro. Ainda choro depois de ler Cante para eu Dormir. Devo dizer também que não gosto de ler dramas, como o livro é classificado. Mas, quer saber? Não o classificaria como um drama. Vou explicar por quê.

Cante para Eu Dormir não é perfeito. É tão imperfeito quanto nossas vidas podem ser. Beth é uma menina que se acostumou a sofrer bulliyng na escola. E na vida. Sinceramente?  Às vezes ela é meio idiota. O refrão “como ela é feia” que ela se vê chega a ser chato. Mas quem nunca teve uma opinião, sobre si ou sobre o outro, que não parava de repetir? Vejo meninas, mulheres (eu mesma) que dizem “estou gorda” o tempo inteiro, ainda que estejam no manequim 38. Então não culpo Beth. Ela é mesmo feia. E tem uma consciência exagerada disso.

Beth é amiga de Scott desde a pré-escola. O que ela não percebe ainda, é que Scott a ama. Ele cresceu e vê que Beth é mais que o Patinho Feio, ela é um lindo Cisne. A Fera, como chamam Beth na escola só precisa de amor para se transformar numa princesa... mas ela está perdida demais em seu universo. Em seu “não ser” e “não merecer”. Para ela todos merecem algo melhor. Menos ela.

Porque para Beth, o melhor é cantar. É a única forma de sentir-se melhor. E isso ela faz maravilhosamente bem. Ela canta no coro da escola e convence a mãe a permitir que participe do Coro da Juventude Bem-aventurada de Ann Arbor, há umas duas horas de sua cidade. E, quando a solista do coro Meadow desiste de cantar nas Olimpíadas, Beth tem a sua chance. A CHANCE. E desta vez, ela sabe que merece.

E canta. Canta de uma forma tão magnífica que ultrapassa as páginas do livro. A melodia é descrita de forma tão graciosa, que você quase esquece que está sem som, e que na verdade, é poesia. A prosa poética é tão encantadora, que Beth vasculha cada parte de seu ser, encontrando no leitor suas inseguranças, seus medos, seus sonhos... quem nunca se sentiu inferior? Quem nunca quis ser melhor? Quem nunca despedaçou o coração?

E o Coro vai às Olimpíadas. Antes de ir Beth sofre uma transformação, para se tornar A Solista. Laser para espinhas, cirurgia para os óculos, chapinha para o cabelo. A Fera se transforma em princesa. Lá ela conhece um rapaz de outro coro que a havia adicionado numa rede social, o Derek. Derek é encantador e é ele quem diz que a voz do Solo de Beth “Canta para ele dormir”. Pela primeira vez na vida Beth sente que merece. Ela agora é bonita. Derek não precisa conhecer “a Fera” só “a Bela”.

Mas eles não querem só um amor de viagem (pensei em nosso conceito de “amor de verão” mas as Olimpíadas de Coros se passam na Suíça, na neve, e achei que amor de verão não ia combinar); depois da vitória do Coro de Jovens Amabile (de Derek) e da Juventude Bem-Aventurada de Ann Arbor (de Beth) entre os três melhores do MUNDO, o sonho começa a desmoronar e eles tem que voltar pra casa.
Aí a realidade começa.

Não sei se devo falar mais sobre a história. O livro inteiro contém pistas óbvias sobre o que está acontecendo e sobre o que vai acontecer. Derek não é bem um príncipe encantado, ele tem defeitos. Scott também. Ambos são fofos. E, sem perceber, Beth ama a ambos. Do mesmo jeito e de jeitos diferentes. Cante para Eu Dormir embalou meus sonhos durante quatro noites, me roubou meus 15 minutos de almoço e lavou meu rosto, umedecendo suas páginas quando chegou ao fim. Encantador é pouco. É puro. Ou talvez eu seja boba. Só talvez.
“Quem será o menino que vai curar meu coração?
Quem será o menino que vai alimentar a minha canção?
Onde encontrarei um amigo?
Quem será o menino que vai me salvar?
Quem será o menino que me fará cantar?
Você me fez viver, me fez ser quem sou.
Se for embora, leve-me com você,
Pegue a minha mão.”
(Pág 343, Cante para Eu Dormir. Morrisson, Angela. Carapicuiba, SP. Pandorga Editora e Produtora, 2011. 351 págs.)

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

RESENHA: O Diário de Mackenzie Blue - Livro 1 - Tina Wells (House of Chick)

Olá leitores da Pandorga!
Hoje a resenha escolhida é do blog House of Chick, confira:



“O Diário de Mackenzie Blue” conta a história da personagem-título, Mackenzie, mais conhecida como Zee, que acaba de entrar para o Ensino Médio, onde tudo é diferente do primário. O pior de tudo é que sua MAPS (melhor amiga para sempre – tem um glossário sobre as siglas logo no começo do livro) acaba de se mudar para Paris, então ela vai ter que enfrentar o colégio sem sua presença. O que só não é pior porque ela tem um amigo que se mudou há pouco tempo para os EUA, Jasper, e também conhece uma nova menina que acaba de se mudar de cidade, Chloe.
Estava tudo indo às mil maravilhas até que alguém rouba seu diário, o que não poderia ser mais desastroso, afinal é lá que ela escreve todos os seus segredos – inclusive sua “queda” por Landon, um dos garotos populares. E tudo só piora quando alguém começa a espalhar trechos do seu diário pelo colégio.
Mas nem tudo está perdido. Acontece que vai ter um teste do Teen Sing em seu colégio, que vai fazer com que o ganhador possa concorrer a uma vaga na competição nacional, onde o grande vencedor é premiado com nada mais, nada menos, do que um contrato com uma gravadora! É o que Zee sempre sonhou para si, e é claro que ela precisa concorrer.
Adorei os personagens e as situações pelas quais eles passam. Foi muito legal torcer para que algumas coisas dessem certo. E o final acontece de uma maneira diferente de como eu pensei que iria ser, mas gostei ainda mais de como terminou oficialmente.
O livro é todo cheio de características fofas, tem partes como se fossem folhas do diário, retângulos personalizados de quando ela fala com sua melhor amiga no bate-papo, todo início de capítulo tem um detalhe, além de vários desenhos representando várias situações pelas quais a protagonista passa com seus amigos no decorrer de toda a história.
Adorei o trabalho gráfico. A capa é fofíssima e rosa, além de ser hardcover (capa dura), o que eu acho o máximo, o contorno do título é prata, e a lombada roxa, tudo divino. Logo na primeira página de história tem um desenho com todos os personagens: Mackenzie e sua turma, achei muito interessante.
Nunca li “Diário de uma garota nada popular”, então não sei como é a história dele, mas o trabalho gráfico segue a mesma linha desse, “O Diário de Mackenzie Blue”, e acredito que a narrativa siga a mesma linha também. Então se você gosta do primeiro, provavelmente vai gostar desse também.
Esse é um livro infantil, com uma história leve, gostosa e muito fofa, além de ser bastante ilustrado, como todo livro do estilo deve ser. Se você gosta de tudo citado aqui, com certeza vai adorar esse livro, super recomendado.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

RESENHA: Pequenas Mulheres Vampiras (Batalha Literária)

Olá pessoal!
Confiram a resenha do blog Batalha Literária:





Autoras: Louisa May Alcott, Lynn Messina
Editora: Pandorga
ISBN: 9788561784065
Páginas: 312
Ano: 2011

Sinopse: As doces e adoráveis irmãs March estão de volta e Marmee, matriarca da família, disse para elas serem boas meninas. Boas vampirinhas, na verdade. Isso mesmo: Meg, Jo, Beth e Amy cresceram desde a última vez que você leu sua história, e agora a vida delas é (muito) mais longa e seu apetite é (muito) mais voraz. Marmee ensinou-lhes bem, assim, elas vivem sob um código moral sem precedentes de abstinência de... sangue humano. As garotas devem cooperar, fazer da sociedade um lugar melhor e evitar os caça-vampiros que representam ameaça constante à suas vidas. E mais, Laurie está “morrendo” de vontade de entrar para a família March. Algumas coisas nunca mudam. Esta horripilante — e hilária — versão do eterno clássico americano deixará os leitores com uma sede insaciável por drama a cada página.



Este livro é uma versão da obra "Mulherzinhas”, escrito por Louisa May Alcott (1832-188) voltado para o sobrenatural. A obra original foi inspirada na infância da autora.

"Na terra não há tristeza que o céu não possa curar." página 309

Em Pequenas Mulheres Vampiras encontramos uma sociedade que convive com vampiros de maneira amistosa, claro que sempre existem os contras, mas aqui os vampiros não se escondem, frequentam o meio social dos humanos, e com alguns até criam um maior vínculo.
O foco do livro são as quatro irmãs March, jovens vampiras de família humilde, o pai foi ajudar os humanos na guerra civil e a mãe é uma humanista que ensinou as filhas a respeitarem os humanos e se abster do sangue deles.

O livro é um pouco diferente de tudo que já li sobre vampiros, temos uma aceitação da sociedade com os seres sobrenaturais, e alguns humanos que almejam para si a transformação em vampiro, como é o caso se Laurie, o vizinho da família March.

As personagens são todas muito bem elaboradas, as irmãs March são bem unidas, tendo as pequenas desavenças normais de família, e cada uma possui uma personalidade distinta da outra, porém todas bem marcantes e destacadas, com o decorrer da leitura percebemos o quão diferente cada irmã é, porém uma nunca deixa de proteger a outra.

A narrativa é feita em terceira pessoa, com o foco principalmente em Jo, a irmã que entre outras características achei e mais teimosa e corajosa. Vi ela como uma ativista, o sonho dela é entrar para o seleto grupo do cavalheiro Jackson, um grupo que se dedica a proteção dos vampiros, pois embora a sociedade em geral aceite eles, existe também os caça vampiros, que usam de meios terríveis para a extinção dos mesmos. Este grupo nunca aceitou uma mulher para treinar, porém isso não faz com que Jo desista de seu sonho.

O livro foi bem mais do que eu esperava, é uma leitura simples e cativante. E embora tenha como tema o universo dos vampiros em diversas vezes vemos o cotidiano de uma família normal.
Minha única crítica é que não gostei muito da capa, claro que foi inspirada na obra de Louise May Alcott, mas mesmo assim, não me agradou muito.
Quem não conhece, dê a chance e se surpreenda :)

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

RESENHA: O Motivo - Patrick Ness (Who's thanny)

Olá leitores,
Hoje foi postada uma belíssima resenha do livro "O Motivo" no blog parceiro Who's thanny:





O Motivo (The Knife of Never Letting Go) é o primeiro livro da trilogia “Mundo em Caos”, do autor Patrick Ness, publicado no Brasil pela editora Pandorga. E vou ter que contar para vocês que comecei o ano bem… eu não tinha muitas expectativas por causa do título, da capa, mas após ler as primeiras páginas eu fui transportada para um Novo Mundo com Todd Hewitt, Viola Eade e claro, Manchee, o cachorrinho.
Todd Hewitt é o único garoto da cidade de Prentissburgo, um lugar onde só moram homens, no Novo Mundo. Sim, um mundo distópico. As mulheres só existem nos pensamentos deles e Todd sabe disso por causa do Ruído. Desde que Todd nasceu, ele escuta o pensamento de todos da cidade e dos animais também. E vice-versa. Será que é possível guardar um segredo assim?
Em um mês, Todd completará 13 anos e também será um homem. Mas ele descobre algo, um vazio no meio do ruído. A cidade inteira está escondendo algo dele. Segredos que farão o menino fugir dos homens de Prentissburgo, junto com seu cachorro e a primeira garota que ele já conheceu na vida.
Inovador, não? A narração do autor, em 1ª pessoa, te conecta de um jeito com uma história que é como se você estivesse lá com os protagonistas, lutando para entender o que está acontecendo e tentando sobreviver ao mundo. Mundo que ensina crianças a crescerem logo cedo e que por trás de toda esperança e felicidade, possui um lado obscuro.



Como Todd escuta o ruído de toda a cidade
Todd não é um garoto muito culto. Ele nunca chegou aprender a ler e escrever muito bem, apesar de seus tutores Ben e Cillian terem tentado. Isso porque o prefeito de Prentissburgo mandou queimar todos os livros da cidade! Mas ele é muito esperto e sabe tudo sobre como sobreviver na selva, coisa que se tornou útil na sua jornada. Apesar de nunca ter pedido um cachorro, Manchee está sempre com ele, é seu único amigo. E que cachorro danado de bom! É ele quem dá o toque de humor e nos comove com sua relação com o dono. Viola é uma incógnita. Todd não consegue ouvir seu ruído, sua cabeça é um completo vazio. E ele está sempre se perguntando o que ela está pensando. Juntos eles vão correr atrás de respostas. Correr pela própria vida.
O único objeto que Todd tem para se defender é uma faca. E para quem entende o básico de inglês sabe que isso tem alguma importância por estar no título original do livro.
[...] uma faca não é um objeto qualquer, não é mesmo? É uma escolha, é uma coisa que você faz. Uma faca diz sim ou não, corte ou não, morra ou não. Uma faca tira uma decisão da sua mão e coloca essa decisão no mundo e nunca mais volta atrás.
Página 82
A história tem muita ação. É uma corrida acirrada que faz você pensar mil coisas, quais os motivos que levou a isso, qual é o segredo que Todd não sabe. E no final temos algumas respostas e uma questão enorme sem explicação, porque claro, continua no próximo livro. Mas gente, eu preciso da sequência logo! Esse livro me emocionou bastante e passa uma linda mensagem de amor e esperança, porque se você cair o importante é se reerguer. Se eu recomendo? Você ainda pergunta?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Promoção no Twitter! Ganhe o livro: O Motivo


Quer concorrer a este livro? Participe da nossa promoção Via Twitter! O sorteio será realizado assim que nosso Twitter (@EditoraPandorga) atingir 3.000 seguidores! Falta pouco e você poderá dar RT o quanto desejar!

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RESENHA: A Arte da Guerra - Sun Tzu (Viaje na Leitura)

Olá queridos!
O blog Viaje na Leitura fez uma excelente resenha do livro A Arte da Guerra, confira:






Livro: A Arte da Guerra
Autor: Sun Tzu
Editora: Pandorga
Categoria: Literatura Internacional / Não-Ficção
ISBN: 9788561784041
Páginas: 96
Lançamento : 2011
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ 

Saraiva | Travessa | Menores preços

Sinopse:
"Aquele que aprender a usar o artifício do diversionismo será um conquistador. Eis a arte de fazer manobras." Diariamente, praticamos essa arte, certo? Seja em nossa vida financeira, pessoal e ao lidar com pessoas. Esta é uma das táticas apresentadas em A Arte da Guerra. Neste livro, Sun Tzu expõe treze estratégias que vão além de táticas de guerra... São princípios de análise, controle e superação. Defenda-se dos adversários, torne-se um dos vitoriosos diante dos combates da vida.

                Este livro foi escrito por Sun Tsu, um vitorioso general chinês que comandava o exército real de Wu na china, no século IV AC., nesta brilhante obra Sun Tsu ensina várias táticas e planejamentos que devem ser utilizados para se vencer uma batalha, técnicas estas que podem fazer um exército de poucos soldados vencer um exército em grande quantidade, desde que seus ensinamentos sejam aplicados corretamente.

                Em suma, Sun Tsu prova que a inteligência vence a força, dentre seus princípios Tsu diz que a grande arte da guerra implica em analisar a situação com base em cinco fatores: Caminho, Clima, Terra, Líder, e Métodos, e para prever o resultado de uma guerra é necessário comparar os dois lados e avaliar suas forças.
             Sun Tsu disse:

“Para conseguir que a força de seu exército seja semelhante a de uma pedra de moinho chocando-se contra um ovo, utilize a ciência dos pontos fracos e pontos fortes”

“ Na arte da guerra a melhor opção é tomar o país inimigo intacto, esmagar um país é apenas a segunda melhor opção”.

             A Arte da Guerra é um livro que foi escrito a muito tempo, mas que contém princípios importantíssimos que podem ser utilizados até os dias de hoje, tais princípios servem não somente para as táticas militares, mas podem ser utilizadas em vários ramos de atividade humana, exércitos contra exércitos, empresas contra seus concorrentes, e também em nossas vidas pessoais para enfrentar várias adversidades que enfrentamos.
         Indispensável a todo amante de um bom livro, A Arte da Guerra é um livro de poucas páginas, mas riquíssimo em conteúdo. Essa versão traduzida pela Editora Pandorga está maravilhosa, linda capa dura e design preciso e atraente. Recomendadíssimo!

Post na íntegra

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Enfim... 2012!